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ORAÇÃO A SANTO EXPEDITO

Meu Santo Expedito das Causas Justas e Urgentes, Socorrei- me nesta Hora de Aflição e Desespero, intercedei por mim junto ao Nosso Senhor Jesus Cristo. Vós que sois um Santo Guerreiro. Vós que sois o Santo dos Aflitos. Vós que sois o Santo dos Desesperados, Vós que sois o Santo das Causas Urgentes, Protegei-me, Ajudai-me, Dai-me Força, Coragem e Serenidade. Atendei ao meu pedido (faça aqui o seu pedido) Ajudai-me a superar estas Horas Difíceis, protegei-me de todos que possam me prejudicar, Protegei a Minha Família, atendei ao meu pedido com urgência. Devolvei-me a Paz e a Tranqüilidade. Serei grato pelo resto de minha vida e levarei seu nome a todos que tem fé. Santo Expedito, rogai por nós.  “Amém.”

Observação: Esta reza pode ser feita todos os dias, mas para casos mais urgentes faça durante 9 dias seguidos ao acordar e antes de deitar.

Missa e Novena em Ação de Graças todas ás 2ª Feiras ás 19:30 Horas.

ORAÇÃO A SANTA EDWÍGES

“Ó Santa  Edwiges, Vós que na Terra fostes o amparo dos pobres, a ajuda dos desvalidos e o socorro dos endividados, no Céu agora desfrutais do eterno prêmio da caridade que em vida praticastes, suplicante Te peço que sejais a minha advogada, para que eu obtenha de Deus o auxílio que urgentemente preciso… (faça aqui seu pedido) Santa Edwiges, protetora dos endividados, aumentai minha confiança na providência divina para que não falte o pão de cada dia, e que no final do mês não falte o necessário, para que eu possa dar aos meus familiares saúde, educação e dignidade na moradia. Santa Edwiges intercedei por mim para que eu consiga o equilíbrio na vida financeira e o discernimento nos negócios. Ajudai-me a superar os problemas financeiros, que eu não me iluda com o dinheiro fácil, que eu não seja conivente com a corrupção, propina. Dai equilíbrio na vida financeira. Alcançai-me também, Santa Edwiges, a suprema graça da salvação eterna. Santa Edwiges, rogai por nós. Amém.”

Missa e Novena em Ação de Graças todas ás 3ª Feiras ás 19:30 Horas.

Oração a Nossa Senhora Desatadora de Nós

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Santa Maria Mãe de Deus, Virgem cheia de graça, vós sois a nossa desatadora dos nós.Com as vossas mãos cheias do amor de Deus, vós desatais os obstáculos de nosso caminho,como nós que se desfazem e se tornam uma fita reta do amor do Pai. Desatai, Virgem e Mãe, Santa e admirável, todos os nós que criamos por vontade própria, e todos os nós que impedem o nosso caminho. Lançai vossos olhos de luz sobre eles, para que todos os nós se desatem e, para que, cheios de gratidão, possamos, por vossas mãos, solucionar aquilo que nos parece impossível. Amém.

Missa e Novena em Ação de Graças todas ás 4ª Feiras ás 19:30 Horas.

 

Oração de São Jorge para Proteção (a mais conhecida)

“Eu andarei vestido e armado com as armas de Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar. Jesus Cristo me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições. Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos.

Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete que meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós, como ficou, perante vós, o dragão do mal. Assim Seja! Com o poder de Deus, de seu filho Jesus da Santíssima Virgem e do Espírito Santo. São Jorge Rogai por nós! “Amém.”

Missa e Novena em Ação de Graças todas ás 5ª Feiras ás 19: 30 Horas.

ORAÇÃO A SANTA TECLA

Ó Deus, que livrastes Santa Tecla,  virgem e mártir, de três tormentos cruéis: a fogueira, os leões e as serpentes,  eu vos peço que, em vossa bondade,vos digneis libertar-me do pecado

e conceder-me a graça de gozar convosco dos bens celestiais.  Amém. Santa Tecla, rogai por nós.

Santa Tecla apresentai minha prece ao Senhor Deus, todo-poderoso.Confiante em vossos méritos e em vossa fé, eu vos peço (Faça seu Pedido) Dai-me coragem e esperança, fortalecei minha fé e auxilia-me nesta necessidade. com o poder de Deus Pai,de Jesus Cristo e do Divino Espírito Santo. Amém.  Rezar 1 Pai-Nosso 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai.

Missa e Novena em Ação de Graças todas ás 6ª Feiras ás 19: 30 Horas.

Poderosa oração a Nossa Senhora de Fátima

Peça com fé a graça de que você tanto precisa

Muitas pessoas já foram abençoadas com graças especiais alcançadas por Maria. Agora é a sua vez. Peça com fé:

 Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima Vos dignastes revelar a três pastorinhos  tesouros de graças contidos na prática do vosso santo Rosário, incuti profundamente em nossa alma o apreço em que devemos ter esta devoção,

a vós tão querida, a fim de que, meditando os mistérios da Redenção, que neles se comemoram, nos aproveitemos de seus preciosos frutos e alcancemos a graça (……………………….) que vos pedimos, se for para a glória de Deus

e proveito de nossas almas. Assim seja.  Pai-nosso,  Ave-Maria, Glória ao Pai.

Missa e Novena em Ação de Graças todas Os Sábados ás 19:30 Horas.

 



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Sacramentos Da Iniciação Cristã
Sacramentos Da Iniciação Cristã

Sacramentos

        SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO CRISTà

 Pelos sacramentos da iniciação cristã - batismo, confirmação e eucaristia - são colocados os fundamentos de toda vida cristã. "A participação na natureza divina, que os homens recebem como dom, mediante a graça de Cristo, apresenta uma certa analogia com a origem, o desenvolvimento e a sustentação da vida natural. Os fiéis, de fato, renascidos no batismo, são fortalecidos pelo sacramento da confirmação e, depois, nutridos com o alimento da vida eterna na eucaristia. Assim, por efeito destes sacramentos da iniciação cristã, estão em condições de saborear cada vez mais os tesouros da vida divina e de progredir até alcançar a perfeição da caridade”.

BATISMO:

O santo batismo é o fundamento de toda a vida cristã, o pórtico da vida no Espírito ("vitae spiritualis ianua") e a porta que abre acesso aos demais sacramentos. Pelo batismo somos libertados do pecado e regenerados como filhos de Deus, tornamo-nos membros de Cristo, e somos incorporados à Igreja e feitos participantes de sua missão: "Baptismus est sacramentum regenerationis per aquam in verbo - O batismo é o sacramento da regeneração pela água na palavra“.

1214 - Ele é denominado batismo com base no rito central pelo qual é realizado: batizar ("baptizein" em grego) significa "mergulhar", "imergir"; o "mergulho" na água simboliza o sepultamento do catecúmeno na morte de Cristo, da qual com Ele ressuscita, como “nova criatura” (2 Cor. 5,17; Gl. 6,15).

1216 "Este banho é chamado iluminação, porque aqueles que recebem este ensinamento [catequético] têm o espírito iluminado...”. Depois de receber no batismo o Verbo, "a luz verdadeira que ilumina todo homem" (Jo 1,9), o batizado, "após ter sido iluminado" (Hb. 10,32), se converte em "filho da luz" (1 Ts. 5,51), e em "luz" ele mesmo (Ef. 5,8).

O batismo é o mais belo e o mais magnífico dom de Deus. (...) Chamamo-lo; de dom, graça, unção, iluminação, veste de incorruptibilidade, banho de regeneração, selo, e tudo o que existe de mais precioso. Dom, porque é conferido àqueles que nada trazem; graça, porque é dado até a culpados; batismo, porque o pecado é sepultado na água; unção, porque é sagrado e régio (tais são os que são ungidos); iluminação, porque é luz resplandecente; veste, porque cobre a nossa vergonha; banho, porque lava; selo, porque nos guarda e é o sinal do senhorio de Deus.

1223 - Todas as prefigurações da antiga aliança encontram a sua realização em Cristo Jesus. Ele começa a sua vida pública depois de ter-se feito batizar por são João Batista no Jordão, e após a sua ressurreição confere esta missão aos apóstolos: "Ide, pois, fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei" (Mt. 28,19 - 20).

1229 - Tornar-se cristão, eis algo que se realiza desde os tempos dos apóstolos por um itinerário e uma iniciação que passa por várias etapas. Este itinerário pode ser percorrido com rapidez ou lentamente. Deverá sempre comportar alguns elementos essenciais: o anúncio da Palavra, o acolhimento do Evangelho acarretando uma conversão, a profissão de fé, o batismo, a efusão do Espírito Santo, o acesso à comunhão eucarística.

1237 - Visto que o batismo significa a libertação do pecado e do seu instigador, o diabo, pronuncia-se um (ou vários) exorcismo(s) sobre o candidato. Este é ungido com o óleo dos catecúmenos ou então o celebrante impõe-lhe a mão, e o candidato renuncia explicitamente a satanás. Assim preparado, ele pode confessar a fé da Igreja, à qual será "confiado" pelo batismo.

1238 - A água batismal é então consagrada por uma oração de epiclese (seja no próprio momento, seja na noite pascal). A Igreja pede a Deus que, pelo seu Filho, o poder do Espírito Santo desça sobre essa água, para que os que forem batizados nela "nasçam da água e do Espírito" (Jo 3,5)

1239 - Segue então o rito essencial do sacramento: o batismo propriamente dito, que significa e realiza a morte ao pecado e a entrada na vida da Santíssima Trindade através da confirmação no mistério pascal de Cristo. O Batismo é realizado da maneira mais significativa pela tríplice imersão na água batismal. Mas desde a antigüidade ele pode também ser conferido derramando-se, por três vezes, a água sobre a cabeça do candidato.

1241 - A unção com o santo crisma, óleo perfumado consagrado pelo bispo, significa o dom do Espírito Santo ao novo batizado. Este tornou-se um cristão, isto é, "ungido" do Espírito Santo, incorporado a Cristo, que é ungido sacerdote, profeta e rei.

1243 - A veste branca simboliza que o batizado "vestiu-se de Cristo" (Gl. 3,27): ressuscitou com Cristo. A vela, acesa no círio pascal, significa que Cristo iluminou o neófito. Em Cristo, os batizados são "a luz do mundo" (Mt. 5,14).

1253 - “O batismo é o sacramento da fé. Mas a fé tem necessidade da comunidade dos crentes. Cada um dos fiéis só pode crer dentro da fé da Igreja. A fé que se requer para O batismo não é uma fé perfeita e madura, mas um começo, que é chamado a desenvolver-se. Ao catecúmeno ou a seu padrinho é feita a pergunta: "Que pedis à Igreja de Deus?’. Ele responde: "A fé!".

1254 - Em todos os batizados, crianças ou adultos, a fé deve crescer após o batismo. É por isso que a Igreja celebra cada ano, na noite pascal, a renovação das promessas batismais. A preparação para o batismo leva apenas ao limiar da vida nova. O batismo é a fonte da vida nova em Cristo, fonte esta da qual brota toda a vida cristã.

1255 - Para que a graça batismal possa desenvolver-se, é importante a ajuda dos pais. Este é também o papel do padrinho ou da madrinha, que devem ser cristãos firmes, capazes e prontos a ajudar o novo batizado, criança ou adulto, na sua caminhada na vida cristã. A tarefa deles é uma verdadeira função eclesial (“officium"). A comunidade eclesial inteira tem uma parcela de responsabilidade no desenvolvimento e na conservação da graça recebida no batismo.

1263 - Pelo batismo, todos, os pecados são perdoados: o pecado original e todos os pecados pessoais, bem como todas as penas do pecado. Com efeito, naqueles que foram regenerados não resta nada que os impeça de entrar no Reino de Deus: nem o pecado de Adão, nem o pecado pessoal, nem as seqüelas do pecado, das quais a mais grave é a separação de Deus.

1267 - O batismo faz-nos membros do Corpo de Cristo. "Somos membros uns dos outros" (Ef. 4,25). O batismo incorpora à Igreja. Das fontes batismais nasce o único povo de Deus da nova aliança, que supera todos os limites naturais ou humanos das nações, das culturas, das raças e dos sexos: "Fomos todos batizados num só Espírito para sermos um só corpo" (1Cor. 12,13).

1268 - Os batizados tornaram-se "pedras vivas" para a "construção de um edifício espiritual, para um sacerdócio santo" (1Pd. 2,5). Pelo batismo, participam do sacerdócio de Cristo, da sua missão proféticas, régia; "sois a raça eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo de sua particular propriedade, a fim de que proclameis as excelências daquele que vos chamou das trevas para a sua luz maravilhosa" (1Pd. 2,9). O batismo faz participar do sacerdócio comum dos fiéis.

1269 - Feito membro da Igreja, o batizado não pertence mais a si mesmo (1Cor. 6,19), mas àquele que morreu e ressuscitou por nós. Logo, é chamado a submeter-se aos outros, a servi-los na comunhão da Igreja, a ser "obediente e dócil" aos chefes da Igreja (Hb. 13,17) e a considerá-los com respeito e afeição. Assim como o batismo é a fonte de responsabilidades e de deveres, o batizado também goza de direitos dentro da Igreja: a receber os sacramentos, a ser alimentado com a Palavra de Deus e a ser sustentado pelos outros auxílios espirituais da Igreja.

1274 - O "selo do Senhor" ("Dominicus character”) é o selo com o qual o Espírito Santo nos marcou "para o dia da redenção" (Ef. 4,30). “O batismo, com efeito, é o selo da vida eterna”. O fiel que tiver "guardado o selo" até o fim, isto é, que tiver permanecido fiel às exigências do seu batismo, poderá caminhar "marcado pelo sinal da fé", com a fé do seu batismo, à espera da visão feliz de Deus - consumação da fé - e na esperança da ressurreição.

O SACRAMENTO DA CRISMA OU CONFIRMAÇÃO:

A presença e a ação do Espírito Santo se faz em todos os sacramentos, mas por excelência encontra-se no sacramento da crisma ou confirmação.

No Oriente, este sacramento é chamado de crismação ou crisma. O crisma, no masculino, é o óleo santo. Quando usamos a crisma queremos realçar o símbolo da unção com o óleo, portanto ao sermos crismados, somos ungidos pelo Espírito de Deus, para uma missão. (At. 10, 38).

No ocidente, como também no Catecismo da Igreja católica e documentos da Igreja, é usada a palavra confirmação, significa que todo cristão, fortalecido pelo Espírito, é capacitado a assumir sua vocação e missão de batizado, para que persevere até o fim no testemunho de Jesus Cristo.

“A confirmação aperfeiçoa a graça batismal; é o sacramento que dá o Espírito Santo para enraizar-nos mais profundamente na filiação divina, incorporar-nos mais firmemente a Cristo, tornar mais sólida a nossa vinculação com a Igreja...”.(CIC 1316).

Apesar de duas definições, vemos que ambos tem razão de existir. Nos reforçam que somos convidados, pela ação do Espírito Santo, a confirmar nossos compromissos cristãos.

Durante os séculos, este sacramento sofreu mudanças. Vemos no livro dos Atos dos Apóstolos o testemunho da efusão do Espírito Santo, realizada sobre aqueles que “somente haviam sido batizados”. Na Igreja primitiva existe uma estreita relação entre batismo e crisma. A partir do século III a preparação para receber os sacramentos é bastante organizada através do catecumenato. Os que desejavam fazer um caminho de conversão e adesão à fé cristã eram adultos, portanto, com opção mais convicta.

Fausto de Riez, no século V, assim se expressa sobre este sacramento: “Pelo batismo, nos regeneramos para a vida; após o batismo, somos confirmados para a luta. No batismo somos purificados; após o batismo, somos fortificados”.

A separação do batismo e da crisma se dá a partir do século V se deu por vários motivos: a difusão do cristianismo, a generalização do batismo de crianças, o bispo não podia estar nas diversas comunidades afastadas de sua cidade-sede. Aos presbíteros dá-se a função
de batizar enquanto ao bispo, em outro momento, reserva-se a imposição das mãos e a unção do óleo.

Do século XII em diante é que se generalizou a idéia de que a imposição e a unção se caracterizavam como o sacramento da confirmação. Assim sendo, do que era uma
só coisa, fizeram-se duas. Aqui a idade para receber este sacramento passou a ser entre 7 e 12 anos.

O concílio de Florença (1439 - 1445) foi o primeiro dos concílios ecumênicos a afirmar que a confirmação é um dos sete sacramentos da Igreja.

O concílio Vaticano II (1962 - 1965) assim fala: “Pelo sacramento da confirmação vinculam-se mais perfeitamente à Igreja e recebem especial vigor do Espírito Santo, e assim ficam mais seriamente comprometidos como testemunhas verdadeiras de Cristo, a difundir e defender a fé por palavras e por obras” (Lumen Gentium 11).

Mais do que no passado, entendemos a importância deste sacramento ser assumido de forma opcional, livre de pressão ou sugestão. Portanto, quem tem a capacidade de optar são os adultos. Estes deveriam ser motivados para fazerem um caminho catecumenal, porque teriam capacidade para responderem diante da responsabilidade deste sacramento.

O catecumenato

Nos primeiros séculos da Igreja, a quem desejava receber algum sacramento era submetido a uma preparação catecumenal. Sem pressa e nem com o intuito de formar muitas pessoas ao mesmo tempo. Era um longo período de preparação, sendo “o catecumenato dos adultos, distribuído em várias etapas” (Sacrosanctum Concilium 64).

Nos tempos atuais, o concílio Vaticano II através do RICA (Rito de Iniciação Cristã de Adultos), nos deram condições de entender os caminhos de iniciação ou reiniciação na fé:

- para jovens e adultos não batizados, crismados...

- para crianças e adolescentes que chegaram à idade da catequese organizada sem ter recebido o batismo.

- Para jovens e adultos que receberam os sacramentos e como adultos descobrem a fé que nunca assumiram.

- Para afastados que querem voltar à Igreja.

É preciso descobrir formas para suprir os males provocados pela pouca consciência que nossos cristãos têm em assumir os sacramentos, pois são muitos que os recebem, e poucos procuram seguir e conhecer Jesus Cristo, revelando a falta da evangelização.

Temos hoje uma realidade diferente da ideal. A ausência de propostas para uma formação continuada, como uma pós-crisma, está gerando uma massa de pessoas que não se preocupam com compromissos.

A celebração

O sacramento da confirmação é administrado nos nossos dias um pouco diferente de como era no tempo dos apóstolos. O bispo - ou o seu representante autorizado - estende as mãos sobre o confirmando e invoca para ele o dom do Espírito Santo. Os sinais e gestos significativos do sacramento da Crisma são:

O símbolo é o óleo é um elemento muito conhecido no dia-a-dia das pessoas. Ele aparece desde o nascer até o morrer, como remédio, alimento, cosmético... Na nossa liturgia é utilizado com freqüência: no batismo, na crisma, na unção dos enfermos, na ordenação episcopal e presbiterial. O óleo é um elemento essencial na celebração da crisma. A própria palavra crisma significa ungir;

As palavras pronunciadas na unção do crisma (óleo): “Recebe, por este sinal, o Espírito Santo, o dom de Deus”, mostram-nos claramente o efeito da crisma. Pela imposição da mão e a unção, o batizado recebe, num sentido mais pleno, a força do Espírito Santo para assumir mais plenamente Cristo em sua vida e, portanto, ser para os outros e a comunidade o “bom odor”: do amor, da justiça, da fraternidade, do perdão, da paz e a força na luta por mais vida para todos;

O ministrante é o bispo,

O gesto: a imposição das mãos e a unção em forma de cruz na fronte e

Os participantes que são todos os batizados não confirmados, chamados de crismandos e também a comunidade.

Imposição das mãos

Impor as mãos tem um profundo sentido bíblico: consagração a Deus, cura e envio.

No Antigo Testamento temos várias citações em que aparece este gesto. Jacó impõe as mãos sobre seus netos, os filhos de José, para abençoa-los (Gn. 48,14 - 15). Moisés, inspirado por Deus, impõe as mãos sobre Josué. (Nm. 27,18 - 23). Em Dt. 34, 9 Josué é confirmado como homem de sabedoria e de liderança, após a imposição das mãos: “E Josué, filho de Nun, estava cheio de sabedoria, porque Moisés havia colocado suas mãos sobre a cabeça dele”.

No Novo Testamento vemos Jesus usando estes gestos em diversas circunstâncias:

- Impõe as mãos para curar: “Minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe-lhe a mão e ela viverá” (Mt. 9,18).

- Impõe as mãos para abençoar: “Foram trazidas crianças para que lhes impusesse as mãos”( Mt. 19,13; Mc. 10,14).

NOS ATOS DOS APOSTÓLOS:

“Na Samaria, Pedro e João transmitem o Espírito Santo pela imposição das mãos” (At. 8, 17). Na escolha dos sete primeiros diáconos, estes “foram apresentados aos apóstolos, que oraram e impuseram as mãos sobre eles” (At. 6,6).

Na crisma, a imposição das mãos ainda que não seja o gesto essencial, conforme declaração de Paulo VI (Constituição apostólica sobre o sacramento da confirmação), pertence contudo à sua perfeição e leva a compreender que este gesto, feito pelo ministro da Igreja, dá o sentido de transmissão do Espírito de Deus como força, coragem, sabedoria, vivência e testemunho da fé.

A unção com o óleo

No Antigo Testamento, a unção significava força, poder, cura, saúde, alegria, bom odor, beleza e consagração. Reis, sacerdotes, profetas eram ungidos como instrumentos para bem conduzir o povo e para defender o direito e a justiça.

No Novo Testamento, Cristo é o ungido de Deus por excelência. Ele foi ungido, não com óleo, mas com o Espírito Santo e com poder. O crismado recebe a “marca”, o selo do Espírito Santo. Como sinal de que somos pertencentes a Deus. Jesus mesmo declarou-se marcado com o selo do Pai (Jo 6,27). “Aquele que nos fortalece convosco

em Cristo e nos dá a unção é Deus, o qual nos marcou com um selo e colocou em nossos corações o penhor do Espírito” (2Cor. 1,21 - 22).

Cristo não é um nome próprio. É um título. Significa Messias, Ungido de Deus, Rei. Jesus ficou “cheio do Espírito Santo” (Lc. 3,22; 4,1) e foi enviado para uma missão (Lc. 4,14 - 21).

Aos discípulos Jesus promete enviar o Espírito Santo para lhes dar a força para serem suas testemunhas (At. 1,8).Todo crismado, ao ser ungido, assume a missão de defender o direito e a justiça, especialmente dos mais fracos e oprimidos. Portanto, será sempre um profeta que anunciará, ou denunciará, no ambiente onde estiver, a presença ou a ausência de Deus.

O Espírito de Deus

A Bíblia e a Liturgia nos falam muitas vezes do Espírito de Deus, ou do Espírito Santo, mas é difícil fazer uma idéia sobre esta pessoa divina.

As imagens que a Bíblia usa – fogo, vento, água, pombinha – são imagens que indicam movimento, fluidez, liberdade, ou seja, imagens que lembram a impossibilidade de determinar o Espírito Santo. Por isso, não conseguimos ter uma idéia fixa, pronta, perfeita, sobre Ele, como as temos mais claras sobre o Pai e o Filho.

A tradição da Igreja o chama de laço de amor entre Pai e Filho.

Sendo amor, já fica difícil de conceituar. O amor não se define, mas é vivido, testemunhado, isto é, expresso na prática em ações. Nele se realiza de maneira eterna, plena e acabada, o ensinamento de Jesus: “quem perder a sua vida, vai ganha-la” (Mc. 8,35; Lc. 9,24).

Por isso, só quem experimenta o amor-serviço, o amor-entrega e o amor doação poderá ter uma idéia – ainda que pálida – de quem é o Espírito Santo.

O Espírito Santo nos dá a força de vida e missão. Jesus declara: “O Espírito do Senhor está sobre mim”. Dizendo isto, assume a missão de ser o anunciador do Reino aos pobres. Por isso, valorizou as mulheres, perdoou os pecadores, curou os doentes, trouxe alegria e sentido de vida aos marginalizados. Mostrou-se sempre homem de ternura e compaixão, aproximando Deus ao povo e o povo a Deus.

O livro dos Atos nos apresenta a ação do Espírito Santo efetuada na ação dos Apóstolos e seguidores de Jesus. O Espírito de Deus os impulsionou para serem homens e mulheres de coragem, entusiasmo, garra, força no anúncio da Palavra. Não desanimaram nunca diante das dificuldades. Foram testemunhas fiéis de Jesus diante das multidões e nos tribunais.

Ainda hoje, como aconteceu aos Apóstolos (At. 2,3 - 4), o Espírito Santo desce “como que em línguas de fogo” sobre os discípulos do Senhor Jesus, enchendo-os de seu poder, para entusiasmá-los na pregação do Evangelho, para viverem no ardor de missionários de Cristo.

Como percebemos, nos Atos dos Apóstolos Lucas nos mostra o Espírito Santo como protagonista da missão da Igreja. Os discípulos, possuídos pelo Espírito, deixam de lado o medo e a insegurança, partem para todos os lugares da terra para o anúncio do Evangelho aos povos e edificam a Igreja, a comunidade, onde todos são acolhidos.

O Espírito do Senhor, em nosso meio, é sopro de vida, inspiração para o bem, coragem profética, força para os desanimados, construtor de comunhão, vivência do amor, ternura nas relações...

Quando nos referimos ao Espírito Santo sempre tomamos como referência os sete dons: sabedoria, inteligência, conselho, ciência, fortaleza, piedade e temor de Deus.

Eles são inspirados no texto do profeta Isaías (11,2 - 3). O Novo Testamento assume esta profecia na pessoa de Jesus Cristo, o Messias prometido. Ele seria possuído pelo Espírito de Deus e a partir de sua força, praticará um reinado alicerçado na justiça e na paz, conforme os dons recebidos.

O número sete no contexto bíblico é simbólico. Significa universalidade, totalidade, perfeição. Os dons do Espírito são inúmeros, portanto, ao falar em sete, podemos dizer que recebemos todos os seus dons.

São Paulo, em Gálatas 5,22 - 23, fala nos ‘frutos do Espírito: amor, alegria, paz, paciência, bondade, benevolência, fé, mansidão e domínio de si’. Estes frutos provêm de um projeto de vida que todo cristão é chamado a perfazer. Isto não significa que os teremos de uma hora para outra.

Mas, a vida do cristão é um constante converter-se ao crescimento da fé, e um comprometimento para gerar estes frutos na convivência do dia-a-dia.

Podemos dizer que os "dons são qualidades dadas por Deus que capacitam o ser humano para seguir com gosto e facilidade os impulsos divinos, para tomar a decisão acertada em situações obscuras e para reprimir as forças do orgulho,